sábado, 30 de novembro de 2013

Saiba como escolher o vinho certo para as festas de Natal e Réveillon

O fim de ano se aproxima e, com ele, as ceias de Natal e Réveillon. Na mesa, pernil, bacalhau, tender e castanhas... E para beber? Cada vinho combina melhor com um tipo de comida. Harmonizá-los significa ressaltar os sabores, sem interferir no paladar do prato ou da bebida.

Os bons vinhos não estão restritos às lojas especializadas. Supermercados vendem diversificados rótulos com preços em conta. É possível encontrar bons exemplos por R$ 13. Para Ricardo Farias, presidente da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio, com a popularização e a rotatividade, torna-se menor a chance de comprar bebida velha. Aliás, é mito achar que vinho velho é vinho bom. Segundo Farias, o branco, o espumante e o rosé duram três anos, e o tinto, de cinco a seis.

— É claro que existem os grandes vinhos, que vão durar mais, porém são exceções. Na hora da compra, o consumidor deve prestar atenção à safra.

Além dessa informação, muitos rótulos trazem a palavra “reserva”, o que significaria que a bebida é de melhor qualidade. O sommelier, porém, explica:

— Na Espanha, a legislação determina se a palavra “reserva” pode vir no rótulo. No resto do mundo, não. Se a empresa é boa, a descrição “reserva” significa que foram usadas uvas da melhor parte do vinhedo.

Quando o destaque é para a palavra “reservado”, atenção: isso não significa superioridade. O vinho costuma ser mais barato, mas não há garantias de qualidade e procedência.

TIPOS DE VINHOS

BRANCO- Chardonnay e Sauvignon Blanc são as principais uvas. Harmonizam com peixes, carnes brancas (frango e porco), frutos do mar e a maioria dos queijos e saladas. Deve ser servido em torno de 12 graus

TINTO- As principais uvas tintas são Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Pinot Noir, Malbec e Carmenère. Em geral, harmonizam com carne vermelha, risotos, massas e queijos. Temperatura ideal: no máximo 20 graus
ROSÉ- A principal característica do vinho rosé é a união da refrescância do vinho branco e o sabor e estrutura do vinho tinto. O resultado é um vinho que vai bem com carnes brancas, peixes, frutos do mar, saladas e petiscos. Deve ser gelado entre 12 e 20 graus (ideal são 14 graus)

ESPUMANTE– É um vinho que sofre dupla fermentação (os demais vinhos passam apenas por uma fermentação). As borbulhas são resultado do acréscimo de gás carbônico à bebida. Combinam bem com peixes, ensopados, frutos do mar, petiscos em geral e saladas. No Brasil, fabricam-se espumantes, principalmente, com as uvas Chardonnay e Pinot Noir. Temperatura ideal: 8 graus

*CHAMPANHE– nome dado apenas ao espumante produzido na região de Champagne, na França. Apenas três tipos de uvas podem ser usados para fazer o champanhe: Pinot Meunier, Pinot Noir e Chardonnay

*PROSECCO– nome de uma uva que é dado aos espumantes elaborados apenas na região do Vêneto, na Itália

*CAVA– nome dado aos espumantes feitos na Espanha

UVAS
CABERNET SAUVIGNON – Uva de sabor mais intenso, com teor alcoólico em torno de 13 graus
CARMENÈRE– Uva que parece com a Merlot, mas é menos suave
CHARDONNAY– Uva com sabor intermediário entre o suave e o forte, com teor alcoólico em torno de 13 graus
SAUVIGNON BLANC – Uva com sabor ácido. Produz ótimos vinhos como apetitivo
MERLOT– Uva de paladar mais suave, bem ao agrado das mulheres
PINOT NOIR – Uva de sabor mais suave, com teor alcoólico menor, boa para iniciantes
MALBEC– Uva de sabor mais forte, com teor alcoólico maior

TEOR DE AÇÚCAR
O que determina se um vinho é seco, suave ou doce é o teor de açúcar residual. Pela legislação brasileira, os vinhos têm a seguinte classificação:
Seco – até 5g de açúcar por litro
Suave – de 5,1g a 20 g por litro
Doce – acima de 20g por litro

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